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Convênio entre LGMH e Governo do Estado já colhe frutos

Assinado em 20 de setembro de 2003, o convênio entre o Laboratório de Genética Molecular Humana e a Secretaria de Cidadania e Políticas Sociais já contabiliza mais de 70 casos atendidos. São testes de paternidade feitos gratuitamente, beneficiando mães solteiras de baixa renda, no Estado, que estão com processo em tramitação na Defensoria Pública.

Mães aguardam a vez para serem atendidas gratuitamente
CONVÊNIO Mães aguardam a vez para serem atendidas gratuitamente

O reconhecimento da paternidade do filho é uma luta constante de mães como Leidjane Almeida da Silva. Ela espera há nove anos, na Justiça, pela realização do teste de DNA que deve apontar quem é o pai de sua filha de 9 anos. Segundo ela, um dos problemas que dificultou o andamento do processo no juizado foi o custo alto do exame. "Nem procurei saber de nenhum laboratório. Só sabia que era caro e não tinha dinheiro para pagar", lamentou Leidjane, que agora, com o convênio, tem esperança de prosseguir com o caso na Defensoria. "Isso vai ser muito bom pra ela (a filha), pois é difícil levar a vida sem ter o nome do pai nos documentos", destacou.

Lucinaldo (esq.) disse não se importar em fazer o teste. Ele é o suposto pai de Lucinaldo (dir.), de 4 anos. LUCINALDO (esq.), suposto pai, disse não se importar em comparecer para o teste.

A presença regular do suposto pai nos compromissos agendados pela Justiça também é de fundamental importância para dar continuidade ao processo e evitar desgastes, inclusive, da própria criança. É o caso de Lucinaldo dos Santos, que não vê problemas em comparecer quando solicitado. Ele acompanhou Kátia dos Santos ao laboratório para identificar a paternidade do filho de 4 anos. "Para mim nada disso seria preciso, mas foi o pai dela que exigiu", brincou o suposto pai, enquanto abraçava a mãe da criança. O casal espera há 4 anos para realizar o teste de paternidade.

Áurea aguarda há três meses, na Justiça, para saber quem é o pai de sua filha, Maria Eduarda. DÚVIDA Áurea aguarda há três meses, na Justiça, para saber quem é o pai de sua filha.

No entanto, nem sempre é preciso esperar muito tempo para realizar o teste de DNA através do convênio. Algumas mães, como Áurea Tavares, tiveram maior rapidez no andamento do processo. Ela esperou apenas três meses para fazer o exame, que vai comprovar a paternidade de sua filha de 6 meses. Além do pouco tempo, ela não teve muitos problemas para que o suposto pai comparecesse. "Foi resolvido já na primeira audiência e ele concordou logo em fazer o exame", contou.

O acordado pelo convênio é de que o Governo de Pernambuco repasse R$ 250 mil à UFPE, para a realização de 600 exames. Em seguida, o convênio deverá ser renovado.

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