Poetas Homenageados


No Livro dos Silêncios, Walter Cabral de Moura faz homenagem a certos poetas. São alguns favoritos, mas a lista é extensiva, não conclusiva. Em ordem alfabética: Além desses, há poemas dedicados ao gigante Ezra Pound, ao romancista Josué Montello e ao historiador Pedro Calmon; um a partir de verso da pesquisadora e biógrafa Luzilá Gonçalves Ferreira; e outro para a cronista e poeta Isnar de Moura, tia do autor. Para o posfácio, valeu-se do emérito professor Emil Staiger, e emprestou versos de Chico Buarque de Hollanda. O prefácio foi escrito pelo historiador e filósofo Mário Márcio de Almeida Santos.

Dois mestres, no entanto, são lembrados mais de uma vez, e destes Walter assume conscientes e saudáveis influências: Carlos Pena Filho, poeta pictórico e sobretudo do azul, recifense adotivo cuja obra, estranhamente, é ainda pouco conhecida fora de Pernambuco ou, vá lá, do Nordeste. E Mário Quintana, poeta esquisito, na acepção original do termo, mantida na língua espanhola e na italiana, outro a quem falta dar a verdadeira dimensão de importância para a poesia moderna brasileira.