auto-ajuda
Além do Que se Vê
Gustavo Arruda
autobiografia
Gustavo José Alves da Silva Arruda nasceu em 1966, no Recife, Pernambuco.
Sem religião definida e altruísta, teve formação escolar no Colégio Salesiano do
Sagrado Coração, graduando-se em 1987 como Bacharel em Administração, pela
Ufpe. É atualmente Analista de Suporte Pleno do Laboratório Farmacêutico do
Estado de Pernambuco, na área de informática.
Em 1996, com a home page Auto-ajuda e quase 4.000 acessos por mês, criou o
Grupo Auto-ajuda. Uma comunidade virtual na Internet, hoje com mais de setenta
profissionais que dão consultoria gratuita através da Rede, aonde são divulgados
autores desconhecidos, anúncios de namoro, entidades filantrópicas e distribuídos
livros e apostilas virtuais. O Grupo conta ainda com uma lista de discussão, anel de
home pages e livros editados.
Na infância interessava-me mais por desenho. Só na faculdade, aos dezesseis anos
de idade, precisei aprender a escrever melhor. Colaborava com crônicas e contos no
fanzine "O Trem das 7". Nessa época precisei corresponder-me por carta com
pessoas de todo o Brasil, o que me obrigou a dominar melhor a expressão escrita.
Em 1993 tabalhei com marketing, como redator de um programa de vendas pela
televisão, aprendendo a fazer textos sucintos e objetivos.
Ainda em 1989 escrevi um ensaio sobre relacionamentos humanos para uma palestra na empresa aonde
trabalhava, que em 1995, durante uma crise pessoal, transformei no livro "O Bê-a-bá
do Bem Viver". Em 1996 transcrevi todo o conteúdo para a home page Auto-ajuda,
o que exigiu adaptações nos textos, aproximando ainda mais minha linguagem da
coloquial Escrevo pelo simples prazer de tentar ajudar as pessoas. Todos deveriam
transmitir o que aprendem de bom na vida. Acho que não faço mais do que minha
obrigação.
Não me considero um escritor, na definição clássica da palavra. Tenho apenas uma
mensagem a transmitir, e uso a literatura apenas como veículo, sem maiores
preocupações artísticas com a palavra. Por isso, não me influencio muito por algum
autor. Mesmo assim, como contista sou mais "escritor". Nesse gênero meus textos
possuem mais um estilo próprio, quase poético, levando ainda mais facilmente as
mensagens atavés das figuras de linguagem. Retrato histórias que aconteceram
comigo, com pessoas do meu convívio ou que ouvi falar. Todas têm lições de moral
e finais inesperados. Entretanto, construir textos dessa forma é muito mais
complicado e demorado que simplesmente escrever sobre auto-ajuda. Contudo, o
resultado encanta facilmente o público, principalmente as crianças. Costumo dizer
que escrevo contos infantis para adultos.
Os assuntos que abordo, como Destino e Intuição, são facilmente associados a
religião ou misticismo, e, por isso mesmo, sofrem grande discriminação, embora as
pessoas mais céticas, são aquelas que precisam mais dessas informações. Justamente
o grande público-alvo que desejo atingir. Assim, escolhi chamar meus livros de
"auto-ajuda". Baseio o que escrevo, além da experiência pessoal, no Espiritualismo e
até no Espiritismo (apesar de não seguir religião alguma). O engraçado é que as
pessoas que mais elogiam meu trabalho são as mais avessas a essas correntes de
pensamento. Escrevo as verdades que me ajudaram nos momentos mais difíceis,
para ajudar as pessoas.
Meus dois gêneros prediletos são o Realismo Fantástico e o Espiritualismo. Sempre li
bastante sobre esses temas. O primeiro como um exercício de imaginação e higiene
mental, e o segundo para auto-conhecimento e desenvolvimento pessoal. A princípio,
acredito em tudo, sou um "crédulo", até que me provem o contrário, inclusive em
discos voadores e bruxas. Acho que existem quatro fontes principais da Verdade: a
Biologia (e genética), a Psicologia, o Espiritualismo (onde entram as religiões) e o
Ocultismo. As duas primeiras, a ciência, são inúteis sem as outras.
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