Vida Conjugal
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Sobre o casal recai não a obrigatoriedade, mas a inestimável oportunidade de promover os sentimentos, que os levaram a se unir, à uma sólida e fraterna amizade.

A convivência diária, muitas vezes proclamada "causadora de atritos", pode gerar dificuldades de relacionamento, embora não devesse. Mas este fato jamais deveria ser impecilho para se viver em harmonia, deduzindo-se que um homem e uma mulher, para chegarem à conclusão de que o casamento é o caminho, deveriam estar conscientes de que o futuro lhes iria reservar tais dificuldades. Deveriam estar preparados para vencê-las, de forma civilizada.

Unir-se e caminhar juntos, este seria o processo normal para aqueles que realmente estivessem preparados para a União Matrimonial. Mas, aqueles outros, que transformam o lar em um campo de batalhas, deveriam reformular suas idéias e rever seus conceitos de comportamento, para que pudessem chegar à uma conclusão incontestável: O amor e a atração física, juntos ou isoladamente, lhes aproximou, e a partir desta aproximação se constrói uma indestrutível relação afetuosa, sem limites para seu progresso; ou uma intolerável convivência, causando danos pessoais irreparáveis.

Não se pode deixar na obscuridade a lembrança de que mais importante do que suprir as necessidades do corpo é alcançar a sublimidade de uma verdade: é preciso amar como amigo. Marido e mulher devem, antes de qualquer outra coisa, serem amigos um do outro.

Pois, afinal, entende-se como insano o ato de compartilhar uma vida a dois em meio à desavenças e discórdia. O amor deve ser integral, e não limitado aos prazeres e às facilidades. Verdadeiros amigos não têm limites para o respeito, não ousam ferir, não medem esforços para ajudar e para serem agradáveis um ao outro. Cônjuges verdadeiramente amigos tornam mais amplos seus horizontes e mais próspero o seu futuro.

Entretanto, não se pode fechar os olhos para a realidade da total incompatibilidade em uniões desprovidas de estrutura emocional e de amadurecimento sentimental. Isso para não falar nos casamentos realizados por puro interesse material, trazendo à tona muitas vezes um problema já comum nos dias de hoje, a separação.

Tendo em vista esta realidade, se faz necessário a oferta de estímulos à busca da solidificação das uniões conjugais, sejam estas oficiais ou não, pois um casal vivendo em harmonia representa uma boa perspectiva de estabilidade familiar para suas futuras gerações.

Enquanto que um casal em desarmonia tende a oferecer à sua futura geração insegurança e dúvidas, para não falar em possíveis traumas, que se reverterão provavelmente em dificuldade de relacionamento, dando continuidade a este triste ciclo de uniões inconsistentes.
 

José Renato Sindorf - Petrópolis/RJ
 

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