Raiva
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Existem dois tipos de Raiva: construtiva e destrutiva.
A RAIVA CONSTRUTIVA
- Não está focalizada na vingânça
- Leva a pessoa a se fazer perguntar "Por que estou sofrendo?" e "O que
devo fazer para parar com isso?"
- Produz poder na pessoa. Poder para se manter de pé por si mesma, poder
para encarar quem a magoou e poder para modificar a situação dolorosa
Uma vez seguidos os passos de ação construtiva, os sentimentos de Raiva
dissolvem-se.
A RAIVA DESTRUTIVA
- É sentida como um desejo de culpar e punir
- Destrói relacionamentos
- Causa tensões e problemas de saúde relacionados com a tensão
- Deixa a pessoa se sentindo indefesa e impotente
- Nunca vai embora, ficando maior e mais ingovernável com o tempo
Muitas pessoas, em vez de trabalhar "a Raiva", trabalham "por meio" da Raiva,
correndo o perigo de atolar-se na Raiva e fechando-se para qualquer possibilidade
de amor. Quando estamos com Raiva devemos ficar atentos para que essa Raiva não
se transforme numa meta por si só, refletindo:
- Fico com Raiva porque me dá uma sensação de poder e controle?
- Uso a Raiva como ponto de partida e combustível para fazer as coisas?
- Uso a Raiva para controlar os outros?
- Uso a Raiva para evitar a comunicação?
- Uso a Raiva para sentir-me seguro? A raiva parece servir como proteção?
- Uso a Raiva como uma maneira de mostrar que está "certo"?
- Mantenho-me raivoso para fazer com que os outros se sintam culpados?
- Uso a Raiva para encobrir outros sentimentos?
- Uso a Raiva para manter um relacionamento?
- A minha raiva me mantém no papel de vítima?
- Fico com raiva para não ter que assumir a responsabilidade pelo meu
papel no que está acontecendo em minha vida agora, ou pelo que estou sentindo agora?
O maravilhoso nesse sistema é que seu sucesso depende inteiramente de mim,
e não da pessoa que me feriu. A pessoa que causou o dano:
- Pode nem ter percebido o que fez
- Talvez até perceba o mal que fez, mas está amedrontada demais para reconhecê-lo
- Talvez tenha desaparecido de minha vida o
- Pode ter morrido e me deixado sem ninguém para confrontar ou legitimar minha dor
Adilson Silva - Angra dos Reis/RJ
*Professor e Conselheiro em Dependência Química
ABEU - Associação Brasileira de Ensino Universitário
CCV - Angra dos Reis/RJ
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