As sugestões que fazem os nossos guias espirituais em nossa consciência é muito discreta e quase imperceptível, para não interferirem em nossa vontade ou gerar excesso de dependência. Quando os desobedecemos, afastam-se, sentindo ser inútil sua inferência. Só retornando quando voltamos a escutá-los. Os pensamentos nobres e inspirações para o bem provêm das dimensões superiores. Servimos como intérpretes de belas canções, pinturas e poemas. Mas, também podemos experimentar conselhos para o mal, de entidades das regiões mais densas, que se aproveitam dos defeitos da nossa personalidade para desvirtuar nosso destino. Os desvios de personalidade podem ser gerados por canalizações energéticas com o plano espiritual inferior, quando a pessoa é fraca o suficiente para deixar-se escravizar por instintos primitivos dos quais já deveria ter se libertado. Qualquer instinto (a agressividade, a compulsividade) são ainda remanescências selvagens que guardamos, e que precisam ser eliminadas para alcançarmos o estado racional puro. A prática religiosa, nesse ponto, é muito eficiente. As pessoas desvirtuadas, em qualquer sentido da vida (sexo, amor, ambição econômica), encontram na religião um ótimo apoio para modificarem seu comportamento, tornando-se mais felizes. Através das orações, conseguimos tudo o que precisamos, pois com elas sintonizamos o bem e fazemos que coisas boas nos aconteçam.
|