Impotência Sexual
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O QUE É
Incapacidade de obter uma ereção com rigidez suficiente para a penetração,
e/ou mantê-la por um período de tempo adequado para a satisfação de ambos
no ato sexual. A nomenclatura moderna prefere usar o termo Disfunção Erétil
(DE).
ESTATÍSTICAS
Estima-se que acometa de 10 a 20 milhões de brasileiros.
ATENÇÃO: A maioria dos
homens, em algum momento de suas vidas, experimenta episódios de DE,
geralmente decorrentes de cansaço, stress ou abuso de álcool e uma falha
ocasional não deve ser supervalorizada. Porém, se o problema persistir,
deve-se procurar a ajuda de um urologista.
CAUSAS
As causas da DE são divididas em:
- Orgânicas
- Psicogênicas
- Mistas
Tal distinção não é fácil de realizar, visto que um problema orgânico
poderá, adversamente, afetar o estado psicológico do paciente e vice-versa.
Em muitos casos, encontramos tanto fatores orgânicos quanto psicogênicos,
levando à DE.
FATORES DE RISCO
Idade avançada, diabetes, hipertensão arterial, doenças vasculares
periféricas, doenças neurológicas, doenças endócrinas, traumatismos
da medula espinhal, cirurgias pélvicas radicais, radioterapia, priapismo,
alcoolismo, tabagismo, consumo de maconha e/ou cocaína, uso de
antihipertensivos, tranquilizantes e psicotrópicos, problemas de
relacionamento com a parceira, stress, ansiedade e medo de falhar,
depressão, personalidade obsessivo-compulsiva, desvios sexuais etc.
DIAGNÓSTICO
- Começa com o paciente sendo inquirido sobre os fatores de risco já citados, com
atenção especial para sua história e hábitos sexuais, a duração do problema,
libido e parceiras
- Segue-se um exame físico completo, com atenção especial para a região genital.
- Testes laboratoriais são solicitados de acordo com os
fatores de risco. Os mais comuns são: hormônios, glicose e lipidograma.
- Pode haver necessidade de avaliar a função erétil, por testes realizados
através da injeção de substâncias vasodilatadoras no pênis, para avaliar
a rigidez e a duração da ereção obtida
- Em alguns casos, haverá a necessidade de estudos por imagem tais como:
doppler, cavernosografia ou arteriografia
TRATAMENTO
O tratamento da DE deve, inicialmente, sanar a causa básica. O que, por si só,
já melhora o quadro. O arsenal disponível para o tratamento da DE inclui:
- Medicamentos, por via oral, que se propõem a aumentar a libido e/ou facilitar
a obtenção da ereção por vasodilatação peniana
- Reposição hormonal, por via oral, parenteral ou transdérmica
- Medicamentos aplicados diretamente no pênis
- Medicamentos introduzidos no canal uretral
- Uso de dispositivos à vácuo, para ajudar a obter e manter a ereção
- Tratamentos cirúrgicos, para a correção de fatores de risco
- Implante de próteses penianas semi-rígidas ou infláveis
Os distúrbios psicogênicos são enfrentados pelo uso de medicamentos
específicos e/ou psicoterapia. Em alguns casos de distúrbios psicogênicos,
emprega-se uma combinação do tratamento específico da condição
com outros métodos usados para os casos de DE orgânica.
Cálide Gomes - São Luís/MA
*Professor de Urologia da Ufma, Urologista do
Urocentro e Teleconsultor da Home Page Auto-ajuda, em Urologia
http://www.geocities.com/HotSprings/6078 (Medicina Virtual - Urologia e Andrologia)
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