Ansiedade
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Estamos vivendo um momento muito delicado em nossas vidas, pois, somos constantemente submetidos a uma onda de informações que procuram, de certo modo, descaracterizar a nossa existência.

Essas noticias implicam na mudança de nosso comportamento, de nossa forma de pensar e até mesmo na de agirmos.

Quando sentimos que não nos adequamos a esses comportamentos que nos são impostos, surge em nós um vazio interior, às vezes uma tristeza e ainda, uma espécie de ansiedade.

É característico do ser humano procurar a sua felicidade, entretanto, a questão da felicidade passa por aspectos estritamente pessoais, os quais foram alimentados pela família, pela mídia.

Para muitos de nós, felicidade será termos luz elétrica em casa, carro do ano, telefone celular, estar bem empregado, ter filhos etc... além do que, a posse desses bens proporciona status social.

Quando não possuímos esses bens, começamos a sofrer, pois, este tipo de felicidade foge de nossas mãos constantemente.

A partir dessas preocupações, ficamos atormentados, apresentamos um quadro de ansiedade, o qual poderá até comprometer nossa saúde física e mental.

Isto tudo gira em torno de sempre procurarmos possuirmos em grande quantidade e, em sermos diferentes daqueles que se encontram ao nosso lado. Este sentimento prevalece ainda, pois sempre nos consideramos melhores que os outros.

Poderemos perceber que esses processos de ansiedade e de tormentos íntimos também são favorecidos pela ação dos pais em relação aos filhos a partir do tratamento emocional dado às crianças. Daí termos diversas crianças ansiosas, as quais utilizam como estratégias a partir do seu inconsciente determinados comportamentos para se defenderem, quais sejam, o de tornar-se hostil, submissa, lamurienta e, ainda dominadora.

A partir desse contexto, tornamo-nos adultos que possuem uma sensibilidade exagerada, passamos a ter um comportamento neurótico que vai exigir dos outros uma grande dose de afeto e aprovação para resolver as nossas ansiedades e tormentos íntimos.

Como exemplo, teremos a necessidade neurótica de um parceiro do qual possamos depender, em outras palavras, tornamo-nos um parasita do outro, pois, temos medo de sermos abandonados. Ainda desenvolvemos uma necessidade neurótica de poder, de explorar os outros, de prestigio, e de admiração pessoal.

Muitas vezes, desejamos a todo custo conquistar a paz do coração, a qual chamaríamos neste momento de imagem idealizada. Porém, estamos envolvidos por tantos problemas pessoais, que se verificarmos mais detidamente, observaremos que temos uma realidade adoecida.

Queremos nos sentir melhores, sem problemas pessoais, sem conflitos, sem ansiedade, porém, não conseguimos, pois há um contra-senso entre aquilo que desejamos e aquilo que somos em realidade.

Em verdade falta-nos um ideal. E , para quem não possui um ideal na vida, resta o sentimento de perda, de solidão, de medo, de ansiedade etc...

Se conseguirmos trabalhar em nós a questão do apego, da posse e, ainda tornarmo-nos criaturas mais compreensíveis consigo próprias, procurando perceber os seus limites e, com isso programando a sua existência para que lhe favoreça momentos de crescimento interior e, compreendendo que tudo na vida passa e o que subsiste aos valores materiais são as conquistas verdadeiras do espírito, decerto, esses momentos de apatia, de tristeza, de tormentos íntimos, e de ansiedade desaparecerão paulatinamente.

Fabrício Menezes - Manaus/AM
*Assistente de Recursos Humanos e Estudante de Psicologia
 

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